Antigamente no meu tempo de criança, e um pouco mais, as nossas brincadeiras eram mais junto à natureza ou aos amigos, também ao redor de uma mesa jogando jogos diversos, em família, não como hoje em dia diante de computadores, smartphones e/ou outras tecnologias, e vezes que outras longe das pessoas.

Eu gostava de brincar de esconder com os outros, jogava bolinha de gude, pauzinhos (cada participante tinha três palitos de fósforos na mão, e tinha-se que adivinhar a soma, o que acertava tirava um até zerar) com o meu avô – lembro que esqueci de ir a uma aula no colégio, porque fiquei jogando pauzinhos com ele – jogos de tabuleiros, aos montes, pião, brincava com pernas de paus, mas o equilíbrio não era lá grande coisa, e acho que continua não sendo, andava de bicicleta, jogava pebolim, eu tinha esse jogo, com meus amigos e amigas, jogo de botão, eu até tinha o tabuleiro da Estrela. Nunca pulei corda, sempre tive medo de cair, jogava futebol com a gurizada, e vivíamos mais ao ar livre, mais em grupos, mas hoje em dia ficamos presos demais em casa e diante do que é tecnologia, seja ela qual for, claro que os tempos mudaram, a segurança não é mais a mesma, mas é outro assunto e para outro post.

Eu lembro de uma brincadeira que colocava-se as pernas dentro de um saco e uma colher na boca, e um ovo na colher e disputava-se corrida com outros, não podia-se deixar cair o ovo, claro. Se participei de uma assim, não lembro, talvez, mas lembro de um lugar onde presenciei algo assim ou participei.
Nunca soltei pandorga, mas meu irmão sim, apenas fui junto com ele e meu pai, foi um evento com outros participantes na Praia do Cassino, Rio Grande/RS, já adolescentes.

Minhas boas brincadeiras, existiram muitas outras que participei e não, são dos anos 70, não da década seguinte em diante, aí já adulto, e com o tempo vou atualizando o post.
Depois vieram os vídeos games, os computadores e a era da tecnologia, e estamos nela até os dias de hoje, não me arrependo, gosto demais, e resolvi fazer o post, post esse que começou enquanto eu tomava café num dia desses e comecei a recordar o antes e o agora, o passado e o presente. O que de bom vivemos naquela época, e o que de bom vivemos hoje.
Poderia estar melhor?
Talvez sim, talvez não, depende, vai do momento, mas me sinto bem, e essas são recordações daqueles bons anos e o que vivemos de bom nos dias de hoje.
Por ora é só!